Edição Vol.2 No. 25 (2021)

A IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO E CONTROLE DO DIABETES MELLITUS TIPO 2

Resumo

A maior longevidade da população, em consonância com as transformações nos hábitos de vida (sedentarismo e má alimentação), corroboram para o aumento do perfil de risco para doenças crônicas como o Diabetes Mellitus (DM). A prevalência desta doença tem se elevado apressadamente, categorizando um importante problema de saúde pública em toda a América Latina (SARTORELLI E FRANCO, 2003). De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2014) existem mais de 12 milhões de paciente com essa condição, no qual, 90% são dos portadores de DM2. A mesma pode ocorrer em qualquer idade, mas o diagnóstico é geralmente ocorrente aos 40 anos. Grande parte desses indivíduos também “sofrem’’ com a obesidade. Além disso, pesquisas apontam que a qualidade de vida (QV) dos pacientes diabéticos é reduzida quando comparada a pessoas sem a doença. Contudo, cabe salientar que o diabetes pode vir a acarretar alta morbimortalidade, como: insuficiência renal, cegueira, doença cardiovascular, amputação de membros inferiores, doenças coronarianas, e até mesmo acidentes vasculares encefálicos (FRANCISCO et al., 2010). Dessa forma, o Ministério da Saúde lançou um plano de ação para reorganizar a atenção ao diabetes, criando diretrizes para reestruturar o atendimento resolutivo para assim oferecer uma maior qualidade de vida para os pacientes com essa patologia (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2002). Nessa perspectiva, busca-se analisar a importância da terapêutica realizada pelo paciente com diabetes, para que assim o controle da DM2 seja estabelecido